Com apoio da Juntas Codeputadas, 15 famílias foram beneficiadas com a construção de cisternas para apoiar o abastecimento diário de água potável
Com o apoio da emenda parlamentar da Juntas Codeputadas, a Habitat para a Humanidade Brasil foram entregou 15 cisternas para apoiar moradores em Surubim, nas comunidades de Sítio Laje de Mimoso e Sítio Tamanduá, região localizada no semiárido pernambucano.
O objetivo da construção das cisternas é possibilitar o abastecimento diário das casas e facilitar o acesso à água potável para famílias que convivem com a seca e, muitas vezes, precisam percorrer longas distâncias para coletar água que será destinada ao consumo próprio.

“Com a cisterna vamos deixar de buscar água longe e isso vai ajudar bastante no trato com as crianças”
– Ana Claúdia, moradora do Sítio Laje do Mimoso em Surubim
Desde 2010, a Habitat Brasil atua na região do agreste pernambucano, reparando o telhado das moradias e construindo cisternas para o armazenamento de água da chuva. Em 12 anos de trabalho, a organização construiu mais de 700 cisternas, beneficiando cerca de 3.500 pessoas. Além do acesso à água, as famílias beneficiadas recebem capacitações sobre como manter a água potável dentro do reservatório e oficinas sobre direitos humanos e políticas públicas.
“A mudança na qualidade de vida para as famílias é imediata. Não podemos conceber que milhares de famílias ainda carecem de acesso a este direito humano mais básico, ainda mais diante da crise sanitária que estamos vivendo”
Mohema Rolim, Gerente de Programas da Habitat Brasil
Águas para Vidas
As cisternas são feitas com placas de concreto com capacidade de armazenar até 16 mil litros d’água, o que é suficiente para manter uma família de quatro pessoas abastecida com água potável pelo período de um ano. Quando chove, a água cai na calha do telhado, desce pela tubulação e chega até o reservatório. Nas épocas de seca, basta usar a bomba e retirar água potável pronta para consumo, alimentação e agricultura. De acordo com a ASA (Articulação Semiárido Brasileiro), ainda existe um déficit de 350 mil cisternas para que o acesso à água potável seja universalizado na região.