Você já parou para pensar em como o clima do nosso planeta está mudando, e de que maneira isso afeta nossa vida e a de todos os seres vivos? Essas são perguntas que deveríamos fazer, pois as mudanças climáticas são um dos maiores desafios da nossa época.
Elas têm a ver com o nosso modo de viver, consumir, produzir e se relacionar com a natureza, exigindo que tomemos atitudes urgentes e responsáveis, para evitar que os danos sejam irreversíveis. Mas será que os brasileiros estão conscientes disso?
Uma pesquisa recente da Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec) revelou que não. Apenas 52% dos entrevistados disseram estar muito preocupados com o meio ambiente, uma queda de 9 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Por isso, preparamos este artigo para você que deseja saber mais sobre as causas de mudanças climáticas, suas consequências, e como você pode fazer parte da solução. Venha ampliar seus conhecimentos e se engajar nessa causa tão importante para o nosso planeta!
O que são mudanças climáticas?
Mudanças climáticas são alterações nos padrões climáticos do planeta que ocorrem ao longo de um período. Elas podem ser causadas por fatores naturais, como variações na radiação solar, na órbita da Terra, na atividade vulcânica e dos fenômenos El Niño e La Niña, que provocam mudanças cíclicas e graduais no clima, mas sem grandes impactos na vida dos seres vivos.
No entanto, a maioria da mudança climática atual é causada pela ação humana, principalmente pela queima de combustíveis fósseis, como petróleo, gás e carvão, que liberam gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases, como o dióxido de carbono e o metano, aumentam a retenção de calor na Terra, causando o aquecimento global — aumento da temperatura média do planeta, que já subiu cerca de 1,1 °C desde o final do século XIX.
O aquecimento global torna o clima mais instável e extremo, com mais eventos de secas, enchentes, furacões e incêndios. Também provoca o derretimento do gelo e a elevação do nível do mar. Tudo isso traz prejuízos para os animais, as plantas, os alimentos, a saúde, a economia e a segurança das pessoas.
O último relatório da ONU, feito por cientistas de todo o mundo, mostrou que as mudanças climáticas são reais e que precisamos agir rápido para reduzir os gases que aquecem o planeta e evitar os piores efeitos para o futuro.
Além disso, o relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM) destacou que 2023 foi o ano mais quente dos últimos 174 anos, com a temperatura média global próxima da superfície 1,45°C acima dos níveis pré-industriais.
Quais são as principais causas de mudanças climáticas?
As principais causas das mudanças climáticas são as ações humanas e elas ocorrem durante:
- queima de combustíveis fósseis;
- desmatamento;
- agricultura;
- pecuária;
- pesca;
- consumo excessivo;
- uso de transportes.
Entenda como essas atividades geram impactos.
Queima de combustíveis fósseis
Desde o século XVIII, com o início da Revolução Industrial, as atividades humanas são as principais causas das mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis.
Essas atividades emitem gases de efeito estufa (GEEs), como o dióxido de carbono (CO₂), o metano (CH₄) e o óxido nitroso (N₂O), que se acumulam na atmosfera e impedem que parte do calor do sol seja refletido de volta para o espaço. Esse fenômeno é chamado de efeito estufa e é responsável pelo aumento da temperatura média da Terra.
Desmatamento
O desmatamento tem sérias consequências para o clima por reduzir a capacidade das plantas de absorver o dióxido de carbono (CO²), um dos principais gases de efeito estufa (GEE) responsáveis pelo aquecimento global.
Além disso, o desmatamento libera o carbono que estava armazenado na biomassa vegetal, seja pela queima ou pela decomposição dos resíduos orgânicos, aumentando ainda mais as emissões de CO² para a atmosfera.
A Amazônia, por exemplo, é considerada o maior sumidouro de carbono do mundo e está sendo ameaçada pelo desmatamento. Segundo dados oficiais do Inpe, a floresta perdeu 9.001 km² de sua área entre agosto de 2022 e julho de 2023. Esse valor corresponde ao tamanho do país de Chipre, localizado no Mediterrâneo.
Diante desse dado, pesquisadores alertam que, se o desmatamento na Amazônia Brasileira continuar sem controle, as consequências para o clima serão graves. Segundo um estudo, o calor excessivo provocado pela perda da floresta seria equivalente ao previsto nos cenários mais pessimistas de aquecimento global até o final do século.
O desmatamento também afeta o ciclo hidrológico. Ele altera o fluxo de água entre o solo, as plantas e a atmosfera, afetando a disponibilidade de água para consumo humano, geração de energia e manutenção da biodiversidade. Além disso, o desmatamento aumenta o risco de:
- erosão do solo;
- perda de nutrientes;
- desertificação;
- degradação da qualidade da água.
Agricultura
A agricultura é outra atividade que contribui para o aumento dos gases que causam o efeito estufa no planeta, como o dióxido de carbono (CO₂), o metano (CH₄) e o óxido nitroso (N₂O). Eles são liberados de diferentes formas pelo uso do solo, pelas plantas e pelos animais.
O metano é produzido principalmente pelo cultivo de arroz e pela criação de bois e vacas. Isso porque o arroz precisa de campos alagados para crescer, e isso cria um ambiente sem oxigênio onde bactérias transformam a matéria orgânica em metano. Já os bois e vacas têm bactérias no estômago que ajudam a quebrar os alimentos, mas que liberam metano como subproduto. Esse gás sai dos animais principalmente pelos arrotos.
Outro gás que vem da agricultura é o óxido nitroso, produzido principalmente pelo uso de fertilizantes que contêm nitrogênio. O nitrogênio é um nutriente essencial para as plantas, mas quando há excesso no solo, ele é convertível em óxido nitroso por outras bactérias que fazem ciclos de oxidação e redução desse elemento. Esse elemento também pode ser liberado pela queima de resíduos agrícolas, como palha e restos de colheita com nitrogênio em sua composição.
Pecuária
A pecuária, uma das causas das mudanças climáticas, é importante para fornecer alimentos ricos em fontes de proteína para as pessoas, além de gerar renda e emprego para a população. No entanto, essa atividade tem um grande impacto ambiental.
Segundo o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), a agropecuária foi responsável por cerca de 27% das 2,16 bilhões de toneladas de GEE que o Brasil emitiu em 2020. Desse total, quase 70% vieram da pecuária, principalmente pelo processo de digestão dos ruminantes e pelo tratamento dos dejetos animais.
A pecuária também usa 30% da terra do planeta, e muitas vezes desmata florestas tropicais, como a Amazônia, para abrir espaço para os animais e as pastagens. O desmatamento diminui a capacidade das florestas de absorver carbono e solta mais carbono na atmosfera. Além disso, a pecuária prejudica a biodiversidade, o solo, a água e a qualidade do ar.
Pesca
A pesca industrial emite gases de efeito estufa que vêm da queima de combustíveis fósseis, como diesel ou gasolina, usados pelas embarcações. Já a pesca predatória diminui a diversidade e o equilíbrio dos ecossistemas marinhos, que ajudam a regular o clima e a remover o excesso de CO₂ da atmosfera.
Por exemplo, os recifes de coral sequestram até 2,5 bilhões de toneladas de carbono por ano, mas estão sofrendo com o aquecimento global e a pesca excessiva. Outro exemplo são os peixes de grande porte, como atum e bacalhau, que levam o carbono da superfície para as profundezas do oceano, mas estão sendo pescados em níveis insustentáveis.
Por fim, a pesca também pode destruir ou danificar habitats marinhos, como manguezais, pradarias marinhas e algas, que são importantes reservatórios de carbono. Esses habitats armazenam até 25% do carbono capturado pelos oceanos, mas estão sendo afetados por práticas pesqueiras inadequadas, como o uso de redes de arrasto, explosivos ou venenos. A perda desses habitats pode liberar o carbono armazenado e aumentar as emissões de GEE.
Consumo excessivo
O consumo excessivo é uma das principais causas do aumento da pegada ecológica da humanidade, que é a medida do impacto ambiental das atividades humanas sobre o planeta. Projeções para o ano de 2050 apontam que, se continuarmos com este padrão, necessitamos de mais de dois planetas para mantermos nosso consumo. Isso significa que estamos consumindo mais recursos do que o planeta pode oferecer.
Além disso, o consumo excessivo gera uma maior emissão de gases de efeito estufa e uma maior poluição do ar, da água e do solo, que afetam a saúde humana e a biodiversidade. Ele também contribui para a desigualdade social, pois a distribuição dos recursos é injusta e insuficiente para atender às necessidades de todos.
Quais são as consequências das mudanças climáticas?
As mudanças climáticas têm efeitos negativos sobre o meio ambiente, a sociedade e a economia, podendo comprometer o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida das gerações presentes e futuras. Alguns dos principais impactos das mudanças climáticas são:
Aumento na incidência da ocorrência de eventos climáticos extremos
As mudanças climáticas aumentam a frequência e a intensidade de fenômenos como:
- enchentes;
- secas;
- tempestades;
- furacões;
- ondas de calor.
Esses fenômenos causam danos materiais, perdas humanas, deslocamentos populacionais, doenças e fome.
Elevação do nível do mar
Outro efeito do aquecimento global é o derretimento das calotas polares e das geleiras, contribuindo para o aumento do volume de água nos oceanos. Isso pode provocar:
- submersão de ilhas e áreas costeiras;
- erosão das praias;
- salinização dos lençóis freáticos;
- perda de ecossistemas marinhos.
Perda de biodiversidade
O aumento da temperatura altera as condições ambientais e afetam a distribuição e a sobrevivência de diversas espécies de animais e plantas. Muitas espécies podem não conseguir se adaptar às novas condições e entrar em extinção, reduzindo a diversidade biológica e os serviços ecossistêmicos.
Danos à saúde e ao bem-estar humano
O clima em mudança pode trazer mais riscos e severidade para as doenças que afetam o corpo e a mente, como as:
- infecciosas;
- respiratórias;
- cardiovasculares;
- mentais;
- alérgicas.
Além disso, pode provocar problemas como estresse térmico, desnutrição, desidratação e morte. Os grupos mais expostos a esses problemas são as crianças, os idosos, os pobres e os indígenas.
Impactos econômicos e sociais
As mudanças climáticas geram custos econômicos e sociais elevados, decorrentes da perda de vidas, de infraestrutura, de produtividade, de renda e de bem-estar.
Um estudo estimou que a crise climática custa mais de R$82 milhões por hora, considerando os danos causados por eventos extremos, perda de serviços ecossistêmicos e o custo de adaptação e mitigação. As mudanças climáticas também podem aumentar as desigualdades, os conflitos e a migração forçada.
Como as mudanças climáticas afetam as populações em vulnerabilidade?
As mudanças climáticas afetam as populações em situação de vulnerabilidade de diversas formas, que podem ser diretas ou indiretas, imediatas ou de longo prazo, isoladas ou combinadas. Alguns exemplos de impactos são:
Efeitos do clima
As populações em vulnerabilidade são as mais prejudicadas por esses fenômenos climáticos extremos, pois geralmente moram em áreas de risco, como encostas, margens de rios, zonas costeiras, por não terem outra opção de moradia, além de ter menos capacidade de prevenção, resposta e recuperação.
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto Ipsos, encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, 49% dos brasileiros acreditam que terão que mudar de casa devido às mudanças climáticas.
O aquecimento global pode intensificar a ocorrência, a magnitude e a duração de fenômenos climáticos extremos, como:
- estiagens;
- inundações;
- ondas de calor;
- tempestades;
- furacões.
Esses fenômenos podem provocar:
- prejuízos materiais;
- mortes;
- deslocamentos forçados;
- doenças;
- fome;
- conflitos;
- entre outros.
Produção e consumo de alimentos
As mudanças climáticas afetam diretamente a produção e o consumo de alimentos no mundo, por alterarem as condições ambientais necessárias para o cultivo, a colheita e o transporte dos produtos agrícolas. As populações mais vulneráveis são as que mais sofrem com esses impactos, pois boa parte depende mais da agricultura familiar, da pesca artesanal, da coleta de produtos florestais. Também têm menor acesso a mercados, crédito, renda, informação e tecnologia.
Esses fatores também podem reduzir a quantidade, qualidade e a diversidade dos alimentos disponíveis para a população, provocando o aumento dos preços e a insegurança alimentar.
Bem-estar e qualidade de vida
O aquecimento global afeta a saúde das populações em vulnerabilidade de diversas formas, tanto direta quanto indiretamente. Essas populações têm maior risco de sofrer com os impactos das mudanças climáticas na saúde por terem menor acesso a serviços de saúde, saneamento, informação, educação, moradia, transporte, segurança, lazer, entre outros direitos fundamentais.
A exposição aos efeitos climáticos, como ondas de calor, secas, enchentes, furacões, pode causar mortes, ferimentos, desidratação, desnutrição, infecções, alergias, asma, estresse psicológico, entre outros problemas.
Quais são as medidas para conter as mudanças climáticas?
Para evitar as causas das mudanças climáticas, é preciso reduzir as emissões de GEE e aumentar a capacidade de remoção de carbono da atmosfera. Isso requer ações coordenadas e urgentes em diferentes níveis, desde os indivíduos até os governos e as organizações internacionais. Algumas das possíveis medidas para mitigar as mudanças climáticas são:
Adotar fontes de energia renováveis e limpas
Uma das principais fontes de emissão de GEE é a queima de combustíveis fósseis. Para reduzir essa dependência, é preciso investir em fontes de energia renováveis e limpas, como a solar, a eólica e a hidrelétrica.
Mudar os padrões de consumo e de produção
Outra fonte importante de emissão de GEE é a atividade econômica, que envolve a extração, o processamento, o transporte, o uso e o descarte de recursos naturais.
Para diminuir esse impacto, é preciso mudar os padrões de consumo e de produção, adotando princípios de sustentabilidade, de circularidade e de responsabilidade social.
Isso significa consumir menos, consumir melhor, reutilizar, reciclar, reparar, compartilhar, doar e compostar os produtos, evitando o desperdício e a geração de resíduos.
Proteger e restaurar os ecossistemas naturais
Para proteger e restaurar os ecossistemas naturais, é preciso:
- implementar políticas públicas;
- incentivos econômicos;
- acordos internacionais;
- iniciativas comunitárias e ações individuais que visem a conservação, a recuperação, o manejo sustentável e a valorização desses recursos.
Promover a educação e a conscientização ambiental
Uma medida essencial para mitigar as mudanças climáticas é promover a educação e a conscientização ambiental. Essa ação pode contribuir para a formação de uma cidadania ecológica, que implica em uma mudança de valores, de atitudes e de comportamentos em favor do meio ambiente e da sociedade.
Neste artigo, discutimos a importância da mudança climática para a humanidade por envolver questões de justiça, equidade, sustentabilidade e sobrevivência. Um dos aspectos mais afetados é o direito à moradia e à habitação, que têm relação direta com as mudanças climáticas.
São direitos humanos básicos, que asseguram a dignidade, a segurança e a saúde das pessoas. Porém, milhões de pessoas sofrem com condições precárias, vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, sem acesso a serviços essenciais, como água, saneamento, energia e transporte.
Assim, é urgente que se incentive a construção e a melhoria de moradias e habitações resilientes, que possam:
- resistir e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas;
- usem recursos naturais de forma eficiente e responsável;
- ofereçam conforto e bem-estar aos seus moradores;
- se harmonizem com o contexto social, cultural e ambiental onde estão localizadas.
O que os países estão fazendo para combater as causas das mudanças climáticas?
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês)
A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) é a base da cooperação internacional para enfrentar as mudanças climáticas. Estabelecida em 1992 durante a Eco 92 no Rio de Janeiro, a UNFCCC busca estabilizar as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera.
A convenção foi assinada e ratificada por 175 países, reconhecendo a necessidade de um esforço global coordenado e são responsáveis por realizar Conferências das Partes (COPs), que são reuniões anuais dos países membros para discutir e implementar políticas climáticas.
Protocolo de Quioto
O Protocolo de Quioto, assinado em 1997 e em vigor desde 2005, estabeleceu metas obrigatórias de redução de emissões para os países desenvolvidos, reconhecendo o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. O protocolo inicialmente cobriu o período de 2008 a 2012, mas foi prorrogado até 2020 durante a COP 18 em Doha.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) faz parte do Protocolo de Quioto, permitindo que países desenvolvidos invistam em projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento, gerando créditos de carbono que podem ser comercializados.
Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD)
O mecanismo REDD, criado para incentivar a conservação florestal e evitar o desmatamento, surgiu na Conferência das Partes em Bali, em 2013. O REDD+ amplia este conceito, incluindo atividades de conservação e manejo sustentável das florestas. Esse mecanismo é principalmente importante para países com grandes áreas de florestas nativas, como o Brasil, que implementa iniciativas em parceria com organizações como o WWF para conservar florestas e reduzir emissões de gases de efeito estufa.
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente o ODS 13, foca na ação climática. Esse objetivo enfatiza a necessidade de medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos.
Entre as metas do ODS 13 estão fortalecer a resiliência e a capacidade de adaptação, integrar medidas climáticas nas políticas nacionais e melhorar a educação e a conscientização sobre mudanças climáticas.
Acordo de Paris
O Acordo de Paris, adotado em 2015 durante a COP 21, é um tratado internacional que visa limitar o aquecimento global a bem abaixo de 2°C, com esforços para mantê-lo em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. O acordo entrou em vigor em 2016 e é assinado por 195 partes.
Ele exige que os países apresentem contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) a cada cinco anos, detalhando suas ações para reduzir emissões e adaptar-se aos impactos climáticos. O acordo também inclui compromissos de financiamento climático para ajudar países em desenvolvimento a mitigar e adaptar-se às mudanças climáticas.
Se você se interessa por esse assunto, leia também o artigo sobre o 5º Fórum de Moradia e Habitação organizado pela Habitat para a Humanidade, que reuniu especialistas de diferentes áreas para debater e propor soluções para esse desafio. Não perca essa oportunidade de se informar e se engajar nessa causa tão importante para o nosso futuro coletivo!
Apoie a Habitat Brasil e contribua para manter nossos projetos em andamento, que visam transformar vidas por meio da moradia digna, saneamento básico e água potável para todos. Sua doação é essencial para garantir direitos fundamentais e proporcionar uma vida saudável e digna para milhares de pessoas. Juntos, podemos fazer a diferença, faça uma doação hoje!
Resumindo
O que são mudanças climáticas?
Mudança climática refere-se à alteração nos padrões climáticos ao longo do tempo, que podem ser causadas por fatores naturais ou pela atividade humana por meio da queima de combustíveis fósseis, desmatamento, pecuniária e agropecuária, e consumo excesso. Isso aumenta o aquecimento global, gerando eventos climátics extremos, derretimento do gelo e aumento do nível do mar, prejudicando ecossistemas, alimentos e a segurança.
Como as mudanças climáticas afetam o mundo?
As mudanças climáticas causam impactos ambientais, sociais e econômicos, como:
- aumento da temperatura global, que provoca eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos, como ondas de calor, secas e inundações;
- derretimento das calotas polares eleva o nível do mar, ameaçando áreas costeiras e ilhas;
- perda de biodiversidade, com muitas espécies incapazes de se adaptar rapidamente às mudanças;
- segurança alimentar é comprometida devido à redução da produtividade agrícola;
- deslocamentos e desigualdade social agravada pelos impactos econômicos das mudanças climáticas.